DEBATE SOBRE A GESTÃO PARTICIPATIVA NA ATIVIDADE TURÍSTICA.

Universidade de Lisboa
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território

Seminário: Recursos, População e Conflitos

Mestrando em População, Sociedade e Território

Lisboa – 2012

Resumo – O turismo pode proporcionar vários benefícios para um local, quando bem planejado, fortalecendo culturas. Todavia, a atividade turística pode degradar os bens patrimoniais de um local e afetar sua identidade cultural se não houver planejamento e organização adequados. Pretende-se então, mostrar neste trabalho, como estes danos podem ser minimizados se os donos de tal legado se inserirem no processo de gestão participativa do turismo, pois os autóctones podem cuidar de perto do que lhes pertence e proteger sua herança, criando ao mesmo tempo via um processo mais democrático de participação, sentimento de pertença e valorização de seus bens. Por meio de pesquisas bibliográficas e análise de um estudo de caso, chegou-se à conclusão de que devem haver ações conjuntas entre a indústria turística e a população local, para que assim possam proteger e preservar os seus bens, criando também um bom relacionamento entre visitantes e anfitriões através de um bom planejamento contando com a participação da população e execução conjunta da atividade turística.
Palavras-chave: Gestão participativa, Turismo, Processo identitário.
Abstract – Tourism can reinforce cultures and provide numerous benefits to a place if it is well planned. However, the tourism practice can degrade the patrimonies and affect cultural identities, if there is no appropriate planning and organization. This paper intends, then, to show how this damages can be minimized, if the owners of such legacy join the participatory management process, because it is believed that the autochthonous are able to take care of what is theirs closely. At the same time, they can create a sense of belonging and appreciation for their properties. Through bibliographic researches and analysis of one case