Inflação Econômica
O CONCEITO DE INFLAÇÃO
A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado do nível de preços. Ou seja, os movimentos inflancionários representam elevações em todos os bens produzidos e não meramente o aumento de um determinado preço. O fenômeno inflacionário exige a elevação contínua dos preços durante um período de tempo, e não meramente uma elevação esporádica dos preços. Uma vez que a inflação representa uma elevação dos preços monetários, significa que o valor da moeda é depreciado pelo processo inflacionário. Assim, a inflação seria um fenômeno monetário. Pode-se dizer que a inflação representa um conflito distributivo existente na economia mal administrada. Um exemplo é o desequilíbrio financeiro do setor público, que induz a uma elevação do estoque de moeda em taxas acima do crescimento do produto, em termos de conflito distributivo, esse seria um conflito entre o setor privado e o setor público pela disputa do produto. Nessa hipótese, caso o setor público reduza seus gastos e, assim, consiga evitar o acréscimo de moeda, o problema inflacionário pode ser resolvido. Outro tipo de conflito refere-se às relações entre salários e preços. Nesse caso, o problema estaria centrado numa disputa pelo produto entre trabalhadores e empresários que tornariam instáveis as relações entre salários e preços. Um terceiro tipo seria a associação da economia nacional com a internacional; seria o caso dos choques externos, como o do petróleo da década de 70, deram origens a um processo inflacionário interno. O processo inflacionário não é o mesmo em termos mundiais. Países com estrutura de mercado oligopolizadas apresentam um comportamento de preços distintos do de países com estrutura mais concorrenciais. As taxas de inflação ao também são afetadas pela forma de organização trabalhista de um determinado país, isto é, pelo poder de barganha de seus sindicatos. Também, países com maior abertura ao comércio exterior tendem a “importar”