Indios

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Desde a chegada dos europeus na nova terra, as diferenças entre os nativos que ali residiam e os novos visitantes se fizeram aparentes. De um lado, os índios, numa quase inocência, acataram a praticamente tudo o que os europeus impunham. Em contrapartida, os visitantes do velho continente, se viram em uma situação que dominar e conquistar eram as palavras de ordem.
O choque de culturas, a europeia versus a “indígena”, se materializou em ações práticas. O homem branco logo no início usou de suas artimanhas para se sobrepujar ao outro. Logo nesse episódio inicial, no qual os navegantes presentearam os nativos com pequenos objetos, afim de conquistar sua confiança para depois se aproveitarem dela, viu-se uma malícia por parte do europeu, o que contrastava com a “honra” cultivada pelo índio, a sinceridade com a qual eles tratavam as situações. Com isso, veio a dominação por parte do homem branco, o trabalho escravo do nativo, a catequização e finalmente a quase dizimação dos seus. Os índios que ali se encontravam, viviam da natureza, sem agredi-la, pelo contrário, respeitando-a.
Por outro lado, os conquistadores não queriam conquistar de fato a terra prometida, o El Dourado. Sim, por que conquistar algo significa tomar para si e de fato desenvolver a nova posse. Na verdade, o que se viu foi uma exploração desenfreada da nova terra e de seus nativos, o tanto quanto eles podiam oferecer, a mando de uma força maior – a Metrópole. Ao contrário dos índios, o homem branco tinha toda uma hierarquia a seguir, de ordem social, militar, e religiosa.
De fato, as diferenças culturais entre os dois “tipos” de homem foram motivo de muitos conflitos que até hoje se refletem em nosso dia a dia. Não ocorrerá um acordo de paz, enquanto um lado sempre tentar subjugar o outro.