Torero e a Barbie
Com seus estereótipos já conhecidos no mundo todo, a Barbie representa o modelo machista e americano da sociedade: loira, maquiada, com seios esbeltos, rica, famosa e obviamente, linda.
Na entrevista, Barbie se faz de burra, mas em um momento de “distração” mostra sua real personalidade.
Inteligente, bem educada e sabe bem do que está falando. A verdade é que sua personalidade fútil é apenas uma máscara, na entrevista Barbie demonstra que sabe bem o que ela é: o ideal de beleza da sociedade dominante.
Além disso, o vídeo é uma grande crítica aos ideais de mulher do homem, Barbie se faz de burra porque os homens, em geral, gostam de uma mulher mais burra que ele, assim eles se sentem superiores.
A entrevista segue com Barbie dizendo a todo momento que todas querem ser iguais a ela, “tadinhas”!
As bonecas foram criadas para aguçar e despertar o instinto materno das crianças, de modo que elas desde bem pequenas aprendessem a dar comida, trocar as fraldas, fazer parar de chorar e outros.
De contra partida, veio a Barbie, que na verdade não era uma boneca bebê e sim a boneca amiga, que caiu como uma luva para o capitalismo, onde a mulher não deve ser apenas a “mãe do bebê” e sim a mulher trabalhadora, com poder de aquisição.
O momento que uma garota ganha sua primeira Barbie começa a se moldar conforme o estereotipo da boneca. Afinal, quem não quer ser loira, magra, e linda? Tadinhas!
Barbie é o modelo de beleza inalcançável, e cumpre muito bem seu papel: fazer as mulheres comprarem mais, mais e mais. A busca por essa suposta perfeição que encontramos na boneca é utópica, e constante.
No fim das contas, vivendo hoje no capitalismo, somos todas estereótipos da Barbie. Fazendo uma comparação com a vida real conseguimos conciliar o dia-a-dia com os modelos da boneca:
O dia-a-dia da mulher moderna consiste em ter uma profissão e nela