Indio
Na obra Indigenismo de Resultados, a autora nos leva a constante pergunta, se os índios são ou não considerados cidadãos brasileiros. E em meio a esta, me questiono, será possível que em algum momento haverá um dialágo entre indivíduos ou grupos inseridos em culturas radicalmente distintas e que possam eles chegar a algum tipo de acordo?
Ora uma vez que julgamos os nossos valores como certos e absolutos, estamos praticando um ato de etnocentrismo, ou seja, um preconceito aquela determinada cultura diferente da nossa. Devemos sempre considerar que possuimos conjuntos de valores diferenciados, e que não devemos impor a nossa cultura as outras, colocando-a como absoluta e certa.
A discriminação e preconceito cultural estão muitos vivos em nossa sociedade, principalmente pelo fator econômico, pois atualmente ainda se luta pela demarcação justa de território para os índios. Eles fora os mais afetados com o preconceito brasileiro, pois as terras eram deles, muito antes dos brancos invadirem o Brasil.
Os índios precisam de um amparo legal para reivindicarem seus direitos, a terra que lhe foi tomada, a saúde, educação, entre outras. São problemas que revelam a necessidade de o campo indígenista assumir o diálogo intercultural como fator decisivo na promoção da cidadania indígena.
Outra discução da autora é sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem, onde todos nascem livres e iguais perante a lei, e quandose fala de direitos humanos isso vale pra toda nação, ou seja, independente de cor, raça, sexo, língua e religião, independente da sua cultura ou região, isso é válido para os povos indígenas também.
Pois bem, até certo ponto como diz a nossa constituição, todos são iguais perante a lei, porém devemos saber e respeitar as diferenças, pois possuimos conjuntos de valores totalmente distintos, principalemnte em relação aos indíos. Até a Constituição de 1988,