Fundamento s de serviço social
Este relatório tem por finalidade relatar o surgimento do Serviço Social na América Latina, abaixo segue um texto extraído de um site de pesquisa, as considerações finais, são baseadas em relatos do grupo referente ao texto e demais conteúdos de pesquisa.
A história do Serviço Social está ligada aos fatos históricos, não deve ser entendida como uma cronologia de fatos, mas na sua ligação com o contexto geral da sociedade isto é, a história dos processos econômicos, das classes e das próprias ciências sociais.
Inicialmente, o Serviço Social se apresenta envolvido com os interesses da classe dominante, mas, antagonicamente, também está sujeito à classe subalterna sendo o mediador entre ambas as classes. A contradição é uma característica presente em países industrializados assim como os altos índices de pauperismo na zona urbana.
Por volta da década de 30, começa haver uma urbanização crescente, e as contradições da industrialização fazem surgir às lutas reivindicativas, a classe trabalhadora passa a se organizar resultando na hostilidade do outro grupo. Nasce neste momento através do papel pacificador por parte do Estado, a institucionalização do Serviço Social que, movido pelas profundas alterações sociais através do processo de transição do modelo agrário-comercial para o modelo industrial, atua frente à "questão social" que é apresentada diante de todos, e, segundo Iamamoto (2004, p. 18) "o debate sobre a 'questão social' atravessa toda a sociedade e obriga o Estado, as frações dominantes e a Igreja a se posicionarem diante dela".
A Igreja Católica torna-se fundamental na abertura das duas primeiras escolas de Serviço Social: a Escola de Serviço Social de São Paulo, em 1936 e a Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em 1937, sendo essas duas escolas as pioneiras do Serviço Social no Brasil.
Silva (1995) afirma que desde o ano da criação das primeiras escolas de Serviço Social até 1945, são definidos três eixos para a formação