Inclusão do surdo : libras

A Educação de Surdos no Brasil no século XX e nos dias atuais A Educação de surdos no Brasil no século XX sofreu evoluções nos campos da tecnologia e da ciência, muito embora era predominantemente dominada pelo oralismo [1], pois os pais preferiam que seus filhos aprendessem a falar e não davam a devida importância a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). No entanto, sem a cura da surdez, começaram a haver os insucessos do oralismo, pois os alunos surdos que utilizavam esta língua não conseguiam de comunicar de fato, trazendo-lhes assim dificuldades de aprendizado e interação em sociedade.

Dados comprovam que no Brasil, assim como existem diferenças regionais em relação a hábitos alimentares, vestuários, etc ...., existem também variações lingüísticas regionais, gerando o processo cultural a que estamos inseridos. Strobel, Karin (2008) em seu livro “As imagens do outro sobre a cultura surda” , estabelece a diferença entre cultura e comunidade :

“ (...) uma cultura é um conjunto de comportamentos apreendidos de um grupo de pessoas que possuem sua própria língua, valores, regras e comportamento e tradições; uma comunidade é um sistema social geral, no qual um grupo de pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras “ .

Sendo assim, entendemos que a comunidade surda no Brasil, é compreendida por sujeitos surdos, mas também ouvintes como os membros da família, amigos, professores, intérpretes, etc., pertencentes a cada região, compartilhando dos mesmos interesses e anseios de modo a proporcionar ao surdo, condições de se sociabilizar e evoluir no processo educacional em todos os âmbitos de sua vida.

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A Educação de surdos no Brasil – Panorama Geral

De acordo com dados do Censo Demográfico de 2000, existiam no Brasil cerca de 5.750.805 pessoas surdas, sendo cerca de 10% - 519.460 em idade escolar (de 0 a 17 anos). Este registro nos aponta que a maioria