Imunidade tributaria
1. Evolução do conceito livro
A história do livro tem aproximadamente seis mil anos. Nesse período o homem vem utilizando os mais diferentes materiais para registrar e difundir seu conhecimento. As pinturas rupestres foram os primeiros livros da história, sendo substituído posteriormente pela escrita fonética, com a criação do alfabeto. A partir desse momento podemos apontar uma série de materiais utilizados pelo homem para a confecção do livro, iniciando com a entrecasca das árvores e bambus, utilizados pelos Chineses no Século VI a.c, passando pelo papiro, invenção dos Egípcios há mais de 3000 a.C até chegar ao papel, que surgiu no ano 150 d.C na China. O Dicionário Aurélio (2009, p.173) traz uma concepção contemporânea da definição de livro, ao afirmar que esse corresponde a uma "reunião de folhas ou cadernos, cosidos ou por qualquer outra forma presos por um dos lados, e enfeixados ou montados em capa flexível ou rígida.” Noção importante é trazida por Úrsula E. Katzentein (1986, p.114) que leciona: Os livros transmitem informações por meio de escrita ou ilustração, ou ambos, e consistem de vários elementos, em geral reunidos. Tais elementos podem ser papiro, pergaminho, materiais têxteis, folhas de palmeiras, madeira ou papel, costurados, colados, perfurados e unidos por paus, tiras de couro ou linha. A mais antiga e, por algum tempo, a única forma dos livros foi a tábua, seguida logo pelos rolos, não obstante o conceito, atualmente popular, de que um livro é um códice de folhas de papel.
Ao longo da nossa história o material utilizado para a confecção do livro foi melhorado e adaptado às necessidades da época. Portanto, é um equívoco tentar definir o livro pelo unicamente pelo seu formato ou material de confecção, já que o seu ponto primordial corresponde às ideias, as emoções, ao espírito que este carrega, ou seja, a sua essência. O fato de ser, e aqui está sua importância, um