Imagens da organização
A primeira imagem visa explicar como as organizações podem ser compreendidas enquanto sistemas que se auto reproduzem. A segunda relaciona-se com as idéias da cibernética que sugerem que a lógica da mudança se acha encoberta pelas tensões e tendências encontradas nas relações circulares. Já a terceira sugere que a mudança é o produto de relações dialéticas entre opostos. Cada uma provê um modo de explicar como a realidade organizacional é formado e transformada.
Podemos ver que Maturana e Varela baseiam os seus argumentos na idéia de que os sistemas vivos são caracterizados por três aspectos principais: autonomia, circularidade e auto-referência. Isto confere a eles a habilidade de se autocriarem ou de auto-renovarem.
Quando se reconhece que identidade envolve a manutenção de um conjunto de relações recorrentes, rapidamente se percebe que o problema da mudança depende do modo pelo qual os sistemas lidam com variações que influenciam as respectivas maneiras habituais de operação.
Quando se reconhece que o ambiente não é um campo independente e que não se tem que necessariamente lutar ou competir com o ambiente, um relacionamento completamente novo se torna possível. A auto-imagem de uma organização é critica para moldar quase todos os aspectos do seu funcionamento e, em particular, o seu impacto no contexto do qual fazem parte; assim devem se dedicar considerável atenção para descobrir e desenvolver um apropriado senso de identidade. Indivíduos e organizações têm possibilidade de influenciar esse processo pela escolha do tipo de auto-imagem que irá guiar suas ações e, assim, delinear seu futuro, todavia, as idéias apresentadas sugerem que o desenvolvimento estratégico de sucesso não pode nunca ser unilateral. Organizações evoluem ou desaparecem em conjunto com mudanças que