Imagens da organização
O livro de Morgan diz respeito a uma metáfora dentro de outra, ou seja, a metáfora de se efetuar a “leitura da organização”. Procura compreender o elo existente entre o pensamento weberiano e a teoria das organizações ocidentais, fortemente influenciadas pela ética capitalista. Weber Apresenta as conexões causais e os tipos ideais e seu respectivo papel na elaboração de instrumentos de pesquisa em ciências sociais. A teoria weberiana considera as organizações como sistemas burocráticos, que constituem o ponto de partida para sociólogos e cientistas políticos no estudo das organizações. Apresentando as características positivas e negativas da burocracia. Procura mostrar como muitas das ideias convencionais sobre organizações e administração foram construídas sobre um pequeno número de imagens tidas como certas. Procura mostrar como esse método geral de análise pode ser usado como um instrumento prático de diagnóstico dos problemas organizacionais, bem como de administração e planejamento das organizações de maneira mais ampla. Usar a metáfora organizações vistas como culturas, implica um modo de pensar e uma forma de ver que permeia a maneira pela qual entendemos. A definição de cultura dentro das ciências sociais levou a definições com diferentes graus de generalização, em 1871 Taylor enfatiza que “cultura ou civilização é aquele que todo o complexo que inclui conhecimento, crença, arte, lei, moral, costumes e outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade”. Muitas das ideias discutidas formam um conjunto de descobertas, por exemplo, em vários pontos de discussão foram feitas referências a ideias de que a atividade organizacional pode ser compreendida como linguagem, participação em um jogo, drama, teatro, ou até mesmo um texto. Os teóricos, assim como os administradores, cada vez mais se apercebem que existe um forte relacionamento entre cultura e administração. Isto começou a acontecer, a partir dos anos 70, desde