Identidade nacional e ensino de história do Brasil
- Texto 02: BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de história do Brasil. In: Karnal, Leandro (org). História em sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005, p. 185-204.
- Fichamento feito por: Bruna Gomes Romano.
- Tema: O tema trata da situação do ensino de História do Brasil, da sua importância, dos problemas que sofreu desde sua inclusão na grade escolar, até os dias de hoje. Oferece também soluções para um pensamento crítico de como se construiu a história nacional.
- Síntese: Assim como no texto do encontro anterior, este texto mostra o problema, seus parâmetros, e sua possível solução ou melhoria. Aqui, tratamos de como o ensino da História do Brasil está nos dias de hoje, e de como foram suas mudanças durante o passar dos anos. Quase sempre, a História do Brasil é (ou foi) tratada como patriótica ligada a valores nacionalistas, dogmáticos e distantes da realidade sobre seu país, elaborada diretamente para determinados interesses e grupos, em sua grande maioria, a elite. Tratada como parte complementar de um todo e não como principal para seu povo, geralmente é encontrada em meio a uma História Geral, e que existe somente por meio do desenvolvimento capitalista, com base européia, sendo um “país permanentemente periférico do sistema econômico capitalista” (pág. 187). Em um estudo dos anos 80, concluiu-se que fora ignorada a realidade específica dos conflitos de classes do Brasil, assim como em grande parte da América Latina, tornando-se apenas uma parte da história européia e norte-americana, esquecendo que os conflitos internos e seus agentes sociais também construíram nossa nação. Sendo assim, o texto aponta que o pensamento crítico sobre História Nacional tem dois âmbitos: ver a relação do Brasil com a globalização, e verificar a relação de nacionalismo com o Brasil, sobretudo com o de direita ditatorial (militares). No primeiro item, a globalização torna “o nacionalismo um valor