Globalização
Milton Santos mostra como a realidade é atualmente e como ela pode vir a ser e também diz, logo no começo do texto, que as pessoas já nascem conformadas com a globalização atual. Essas pessoas pensam que o futuro será como o presente, só que maior, ou seja, não trará grandes transformações. Esse conformismo afeta os jovens e intelectuais, as duas camadas que sempre “mudaram o mundo” ou, pelo menos, o enxergava de outra forma. O futuro pode ter vários “caminhos’, pois, hoje em dia, há diversas promessas de mudanças, isso quer dizer que, dependendo de como os valores, pensamentos e possibilidades do homem forem combinados, o futuro poderá “mudar”. A mistura de culturas, a grande urbanização, nas cidades (que serão as principais alternativas para uma nova globalização) e o sucesso coletivo também contribuem para essa mudança. Mas como, atualmente, esse conformismo predomina, a maioria dos indivíduos só pensam no sucesso próprio e, estes, querem apenas consumir ou ser melhor que seu semelhante. O problema com o consumismo é que a renda não aumenta (e até diminui), fazendo com que haja cada vez mais dívidas. Mas esse problema do empobrecimento faz com que tenha mudanças para que a condição de vida melhore. Com as técnicas e máquinas atuais, as barreiras socioeconômicas poderiam ser derrubadas, e se as sociedades adotassem os computadores (que precisam de mais inteligência e criativdade que as máquinas, para comandá-los) essa situação de desigualdade social seria afastada. A cada dia, há a melhoria da comunicação, que faz com que a desigualdade seja mais reconhecida e isso ajuda a desenvolver novas técnicas. A mídia ainda manipula informações e pessoas, mas ela está cada vez mais sujeita a interferência da população e poderá, talvez, deixar de ser o pensamento comum, único. Milton Santos acredita que os países subdesenvolvidos serão os responsáveis pelo futuro