Homo Sapiens 1900
A imagem dos homens revela o que se distingue dos outros seres: a habilidade em observar a si próprio. O homem não se contenta com o que vê e se aborrece com suas imperfeições físicas e mentais. Ao querer ser cada vez mais civilizado, o homem tenta melhorar a si próprio como um todo tendo então uma imagem ambiciosa.
Por volta de 1900 surge a ideia de eugenia, higiene social, pondo em conflito o desenvolvimento biológico do homem.
Intervir no processo de natureza sempre foi um sonho do homem. Através da arte o homem se auto contemplou. De acordo com Galton, a evolução do homem é impedida devido as pessoas inferiores procriarem mais rapidamente. Segundo ele as ervas daninhas devem ser distinguidas das plantas úteis, surgindo então a ideia de eugenia que seria aplicada para os homens.
Eugenia – controle da seleção natural.
- Eugenia positiva: melhoria da raça humana com cruzamento de seres superiores (procriação).
- Eugenia negativa: evitar que pessoas inferiores se reproduzam.
As leis genéticas de Gregor Mendel são redescobertas. Os ideais Lamarckistas (acreditam que o meio ambiente forma hereditariedade) se contrapõe com os princípios Mendelistas.
Se os bebês forem fracos ou tiver problemas genéticos o homem provocará sua morte com uma pequena dose de morfina.
Alfred Ploetz (1985) – Higiene Racial: seria a seleção positiva acompanhada de purgação. Na Alemanha a raça eugênica torna- se uma ciência popular.
Conceito de degeneração: biologia como redentora do mundo ocidental. A sociedade é um organismo regido por leis da natureza.
Higiene Social – “A humanidade quer que bebês defeituosos sejam salvos?”. O pensamento da higiene social, era que uma criança “defeituosa” não devesse viver, pensavam na ideia que às vezes salvar uma vida é um crime maior do que tirá- la.
Eliminar traços hereditários inferiores também fez parte do processo de higiene social, transformando isso em uma campanha contra negros e imigrantes.