Relatório Cinematográfico Homo Sapiens 1900
Resumo
Outro nome para o filme
Cenas com opiniões
Opinião crítica
Contexto histórico
Resumo Aborda os ideais eugênicos, a busca pela limpeza racial e a construção de uma raça superior defendido, principalmente, no início do século XX, sobre os contextos europeu, norte-americano e soviético. A ciência da eugenia, desenvolvida por Francis Galton, foi criada sob a influência da leitura do livro “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, acreditando que as capacidades humanas eram basicamente influenciadas pela hereditariedade, e não pela educação. Eugenia é a ciência que estuda as condições mais propícias à reprodução e melhoramento da raça humana. Apesar de tal conceito parecer inofensivo, a eugenia foi responsável por diversas ideologias que oprimiam uma minoria étnica e para justificar atrocidades, como a limpeza racial. Isto é discutido no documentário de Peter Cohen, Homo Sapiens 1900. O filme demonstra que a eugenia não foi uma característica exclusiva do Estado Nacional-Socialista alemão, e que serviu para diversos fins, inclusive em governos democráticos, como na Inglaterra e nos Estados Unidos. Existiram dois tipos de política de eugenia, a política de eugenia positiva e a negativa. A positiva consistia em fazer com que as raças superiores se proliferassem, e a negativa em evitar que as inferiores proliferassem. Os principais alvos da crítica de Cohen, porém, são a Alemanha e a URSS. A Alemanha construiu um estado totalmente baseado num ideal de pureza racial, e foram utilizadas as teorias Eugênicas para construir um povo alemão “puro”, e era muito valorizada a beleza e a saúde. A pureza racial do povo Ariano era associado não só à beleza e à saúde, mas também à higiene, e dessa forma houve o assassinato de pessoas com defeitos genéticos, além da proibição de casamentos inter-raciais e a perseguição a minorias