Breve reflexão acerca do espaço da criança negra retratados no século XIX e XX
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM, IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE
Acadêmica: Cleonice de Fátima Martins
Disciplina: Identidades e representações em diferentes linguagens.
Professora: Dra. Ione da Silva Jovino
Breve reflexão acerca do espaço da criança negra retratados no século XIX e XX
Segundo as leituras realizadas acerca da história e estudos, (ABRAMOWICZ ET AL, 2011; LEITE, 2003; MOTT, 1964), sobre a criança negra no Brasil no século XIX e século XX, visando os espaços em que essas crianças ocupavam nestas épocas. Percebe-se que não era de nenhuma centralidade, muito ao contrário o mais subalternos lhes sobravam.
Sabe-se que a luta por espaço pelo reconhecimento como sujeito cidadão, se faz presente cotidianamente, entre todas as raças credos, culturas etc. E neste meio, pode-se dizer vai se reconstruindo a identidade do indivíduo é no contato com o outro que, que reflete o eu segundo Stuart Hall (2005), o sujeito que sou e se reconstrói com o “choque” com outra identidade. Partindo deste pressuposto cabe pensar como nos colocamos diante desse “outro”, que para Peter Burke o “outro é visto como o reflexo do eu” p. 153. O autor discorre que ao falarmos de outro já remete a uma diferença, entende-se que o espaço em que ocupo, depende de alguma forma, do espaço que o outro ocupa. Como por exemplo para ser a Senhora depende de sua escravas ou vive e versa. Neste viés, foi feito um recorte de uma imagem (imagem 1) que permite a leitura dessas diferenças de espaço.
A imagem 1, é uma obra de Debret “A mulher brasileira em seu lar” séc. XIX. Imagem 1- Fonte: http://www.teresasurita.com/2011/05/a-escravidao-no-brasil-retratada-por-debret.html
Observa-se na imagem 1 a convivência aparentemente entre a senhora branca e as crianças escravas amigável, conforme expõe uma das passagens citado por Barros Mott, p. 60.
Porém, percebe-se também que as crianças filhos de escravos eram tratados como animais