Homo sapiens 1900

HOMO SAPIENS 1900
Foi a partir de Francis Galton que a Eugenia começou a tomar corpo. Eugenia, do grego quer dizer: “bom em sua origem”. Desta forma Galton acreditava ser possível aperfeiçoar o ser humano controlando seu estado físico e mental, selecionando os “melhores modelos” com as melhores características, a fim de assegurar uniões e procriações da qual ele acreditava ser sadio entre as pessoas, ou seja, o bem-estar da espécie. Diante disso dicotomizou a Eugenia em positiva e negativa, onde a eugenia positiva tinha como fito a melhoria da raça humana com o cruzamento de seres “superiores” e a negativa por sua vez tinha como finalidade evitar que as pessoas “inferiores” se reproduzissem.
Após ele, outros tantos ilustres homens da época adotaram a Eugenia em seus países, cada um a seu modo. Muitos desses sob a bandeira de Higiene Racial, sempre com o objetivo de eliminar os traços de hereditariedade inferior.
Assim a Eugenia passou a ter um papel de destaque contra negros e imigrantes. Não precisa ir muito longe para deduzir que a Eugenia era decorrente de preconceitos e discriminações e não o contrário.
Sob o pretexto de grandes melhorias aos futuros descendentes, adotaram-se leis de esterilização compulsória. Leis essas que tornaram a esterilização uma prática comum no E.U.A, bem como, em muitos países da Europa.
Na Suécia a lei da esterilização tomou grande vulto. Através da obsecada ideia da eugenia em 1922 criou-se o primeiro Instituto oficial de Biologia Racial do mundo. Este instituto foi dirigido pelo Dr. Herman Lundborg que catalogando e estudando fotos e dimensões físicas dos suecos buscavam as tais heranças positivas e negativas, dando ênfase a dados antropológicos e características étnicas. Prisões, institutos penais, cidades e paróquias eram visitadas para o recolhimento das informações. Tais fatos determinaram a implementação de uma política racial na Suécia. Indivíduos com traços inferiores deveriam ser impedidos de procriar e estrangeiros