Homens de honra
A pressão por prazos e resultados se intensifica no ambiente corporativo, tornando o stress parte integrante do cotidiano e gerando executivos cada vez mais suscetíveis ao excessivo desgaste físico e mental. O que poucos enxergam, todavia, é que para ser bem sucedido como gestor corporativo e conseguir atender a todas as demandas e responsabilidades de sua área é necessário ser capaz de gerenciar também aspectos da vida pessoal. Na lista de competências e nas ocupadas agendas desses profissionais, é imprescindível que haja espaço para o bem-estar e para a qualidade de vida. Planejamento, organização e disciplina são palavras-chaves para o devido gerenciamento do tempo escasso e dos prazos apertados, além de essenciais para o sucesso de qualquer projeto. Quando a vida profissional se torna mais relevante que a pessoal, é o momento de lembrar que máximo desempenho não é sinônimo de alto desgaste. O corpo e a mente humana exigem descanso a fim de produzir as substâncias químicas necessárias para gerar novas idéias e pensamentos e, com isso, atingir melhor performance. A grande fonte de energia para as baterias vitais chama-se equilíbrio. O equilíbrio está em saber qual é dose de energia ideal a ser dispensada no trabalho. Esta energia pode ser considerada exagerada quando não provém mais do prazer em realizar, mas surge do impulso obsessivo que não impõe limites e ocasiona graves efeitos colaterais. Ter paixão pelo trabalho é fundamental, e existem momentos em que pode ser necessário colocar mais energia nessa atividade (lançamento de um produto, finalização de um projeto, fusão corporativa, podem ser alguns exemplos). Entretanto, o problema surge quando esses momentos tornam-se freqüentes. Atitude e autoconhecimento são fundamentais para que cada pessoa identifique seus próprios limites – físicos, sociais e emocionais – e dessa forma evite transtornos. Os executivos mais jovens, achando-se distantes de complicações na