Henri wallon
Suas pesquisas e observações de centenas de crianças em situação escolar e, em situação hospitalar, assim como de adultos feridos na guerra, levaram-no a formular o desenvolvimento em etapas, a saber: vida intra-uterina, nascimento (impulsiva-emocional); tônico-emocional; sensitivo-motor, fase projetiva; personalística; escolar ou categorial e puberdade e adolescência.
Conforme dito anteriormente, ocorre uma alternância dos campos funcionais no decorrer dos estágios entre a afetividade e a cognição. A primeira especialmente implicada na construção do sujeito predomina nos estágios impulsivo-emocional, tônico-emocional, personalística e na puberdade e adolescência. Já a cognição especialmente implicada na construção do mundo, apresenta-se predominantemente nos estágios sensitivo-motor e escolar ou categorial.
Assim, nos estágios impulsivo-motor, tônico-emocional, personalístico, puberdade e adolescência, o recurso predominante na relação com o meio é o afetivo-emocional e o vínculo estabelecido é com o outro. Nos estágios sensitivo-motor e escolar ou categorial o recurso predominante na relação com o meio é a cognição e o vínculo preferencial é com o mundo (Brétas, 2000).
Ao longo do desenvolvimento, alternam-se as funções elaborativas de construção do Eu e do Mundo. Ora, o desenvolvimento, está dimensionando a subjetividade; o que indica uma orientação centrípeta deste, ora encontra-se dimensionando o mundo externo, físico, objetivo; o que indica um orientação centrífuga do