Henri Wallon
"O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna". Henri Wallon
Henri Wallon, nascido na França em 1879, viveu toda sua vida em Paris, morreu em 1962, foi filósofo, médico, psicólogo e político e marxista convicto.
Fundador do Laboratório de Psicobiologia da Criança, que realizava pesquisa e atendimento clínico de crianças ditas ‘anormais'. Publicou sua tese de doutorado intitulada "A criança turbulenta", lecionou no Colégio de França, criador da revista Enfance, com pesquisas em biologia e informações para os educadores.
Escreveu diversos artigos sobre temas ligados à educação, como orientação profissional, formação do professor, interação entre alunos, adaptação escolar, participando do Grupo Francês de Educação Nova, integrou também a Sociedade Francesa de Pedagogia, envolveu-se em discussões sobre a reforma do sistema de ensino francês. Logo após a Libertação, foi designado pelo Conselho Nacional da Resistência, como secretário-geral da educação nacional, por um período de um mês, até a nomeação de um ministro por parte do governo de De Gaulle.
Sua teoria pedagógica defende a ideia que as crianças também possuem corpo e emoções, que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro. Considera não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de aula.
Fundamentou suas ideias:
A afetividade - As emoções tem papel preponderante no desenvolvimento, é por meio dela que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. As transformações fisiológicas em uma criança revelam traços importantes de caráter e personalidade.
Segundo a teoria de Wallon, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para se manifestarem. "A emoção é altamente orgânica, altera a respiração, os batimentos cardíacos e até o tônus muscular, tem momentos de tensão e distensão que ajudam o ser humano a se conhecer", a raiva, a alegria, o medo, a