Henri wallon
A autora Isabel Galvão é pedagoga formada pela USP, onde cursou o mestrado (com a dissertação sobre o espaço do movimento: investigação no cotidiano de uma pré-escola a luz de da teoria de Henri Wallon) e doutorado. Atuou como professora de Ensino Fundamental e técnica de programas educacionais voltados para a infância e atualmente trabalha na área de formações de professores. Recebeu o premio Gottfriens Hausmann oferecido pelo UNESCO, pelo artigo “O espaço do movimento: uma analise dos conflitos nas interações entre professor e alunos de uma escola maternal”.
Conteúdo da Obra
No primeiro capitulo a autora relata sobre a vida intensa de Henri Wallon, que foi medico filosofo e se interessou pela psicologia quando estava finalizando seus estudos secundários. Wallon sempre destacava que a pedagogia e a psicologia deveriam andar juntas, pois uma oferecia o campo de estudo para a outra. Wallon viveu um período marcado pelas duas guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945), em 1925 funda um laboratório destinado às crianças ditas deficientes. Em 1942, filiou-se com o partido comunista do qual era simpatizante, em 1948 cria a revista “Enface” e faleceu em 1962.
No segundo capitulo a autora relata as criticas feita por Henri Wallon, pois ele ressalta que o homem é um ser psíquico social, ou seja, precisa tanto do interno quanto do externo para que aconteça o seu desenvolvimento, então Wallon adota ao método materialismo dialético, pois este é um método vulnerável, tornando–se apto as mudanças da realidade.
Ainda neste capitulo Wallon diz que o homem é um ser geneticamente social e fez vários estudos de origem patológicos, psicologia animal, mas sempre se baseando na antropologia que estuda as sociedades primitivas com intuito de fazer a percepção entre sociedades primitivas e o desenvolvimento infantil e aderiu às ideias de Piaget e Freud. A autora diz que Wallon para que conseguíssemos entender as crianças é necessário que percebamos o meio em que ela