HEMOTERAPIA
1. INTRODUÇÃO
Partindo de um breve histórico da hemoterapia, de acordo com o professor Divaldo de Almeida Sampaio (2013, p. 6), é a partir de 1818, considera-se a fase científica da hemoterapia, quando se postulou que somente o sangue de humanos poderia ser utilizado em humanos. Ainda segundo o estudioso: “De fato, a hemoterapia brasileira somente veio a caracterizar-se como especialidade médica na década de 1940, quando surgiu o primeiro Banco de Sangue do País, em 1941, no Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro” Sampaio (2013, p. 7). De acordo com vários estudiosos, a hemoterapia era em seus primórdios uma atividade bastante restrita, isto se devia principalmente ao pouco conhecimento científico a respeito, pouco incentivo a pesquisa científica, ausência de normas e legislação reguladora , formação de recursos humanos ( número insuficiente de pessoal especializado de nível técnico e superior), a monopolização comercial de alguns setores da saúde (máximo de lucros e mínimo de investimento), atraso na implementação de terapias para tratamento do sangue, etc.
Na era científica atual, podemos considerar que o termo hemoterapia e seu respectivo conceito, ainda não é familiar para a maioria da população brasileira, partindo da premissa que em um contexto científico é a partir dos anos de 1933 que surgi, no Rio de Janeiro, o STS (Serviço de Transfusão de Sangue) por ter, além da conotação assistencial, atividades científicas. No final da década de 1940, é promovido o I Congresso Paulista de Hemoterapia, que forneceu as bases para a fundação da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, em 1950. Em 1965 Em 1965 cria-se, por iniciativa do Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Hemoterapia, estabelecendo normas para proteção dos doadores e receptores de sangue. Nos anos 80, a criação da Política Nacional do Sangue, a campanha da doação solidaria de sangue da SBHH e a Constituição de 1980 deram outra