Hemoterapia
1) Qual o tempo máximo para infusão de hemocomponentes?
R: Os hemocomponentes devem ser infundidos em, no máximo, 4 horas, quando esse período for ultrapassado, a transfusão deve ser interrompida e as bolsas descartadas.
2) O que deve ser verificado antes da liberação para transfusão?
R: Deve ser observado o aspecto do hemocomponente, bem como seu cartão de transfusão, que devem ser avaliados antes da liberação para a transfusão. Nesta inspeção devem ser verificadas a coloração, a integridade do sistema, a presença de hemólise ou de coágulos e a data de validade. Se houver anormalidades à inspeção, ou se o cartão de transfusão não contiver as informações necessárias, o hemocomponente não deve ser liberado.
3) Como deve ser realizada a coleta de sangue do doador?
R: O procedimento da coleta de sangue deve garantir a segurança do doador e do processo de doação. A coleta de sangue deve ser realizada em condições assépticas, mediante uma só punção venosa, em bolsas plásticas com sistema fechado e estéril especialmente destinado a este fim, sob a supervisão de médico ou enfermeiro. Durante o processo de coleta do sangue deve ser garantida a correta e segura identificação do doador. As bolsas utilizadas na coleta devem possuir anticoagulantes, e devem ser recolhidas amostras para provas de laboratório.
4) Qual a frequência entre doações?
R: A frequência máxima admitida e o intervalo entre as doações é de 4 (quatro) doações anuais para o homem e de 3 (três) doações anuais para a mulher, exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico, sendo que o intervalo mínimo entre duas doações deve ser de 2 (dois) meses para os homens e de 3 (três) meses para as mulheres, e em caso de doador autólogo, a frequência e o intervalo entre as doações devem ser programados de acordo com o protocolo aprovado pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia.
5) Quais as condições fisiológicas