Hemoterapia

1 – INTRODUÇÃO

A hemoterapia é uma particularidade da medicina que age de maneira a relacionar-se com vários profissionais, dentre eles estão os médicos, os enfermeiros e outros também ligados à área da saúde. Por meio da hemoterapia podem-se executar tratamentos de doenças que necessitam da administração do sangue ou de seus derivados (PEREIMA et al., 2009). O sangue é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Os seus hemocomponentes, adquiridos através de processos físicos, são os concentrados de hemácias, plasma fresco congelado, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. Já os hemoderivados são produzidos através da industrialização do plasma sendo a albumina, imunoglobulinas e os fatores da coagulação. Os tipos de sangue são divididos em A, B, AB e O e para serem obtidos são necessárias as doações de sangue por um doador, realizadas pelos serviços de hemoterapia. Esses serviços possuem níveis de complexidade distintos, podendo realizar até todas as etapas do ciclo do sangue que se iniciam na captação dos doadores até a própria transfusão (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). Atualmente, para a captação de doadores são utilizadas estratégias que visam, também, diminuir o déficit apresentado pelos hemocentros atingindo possíveis doadores. Muitas regiões têm dificuldade em manter os estoques, suprir a demanda de sangue e hemocomponentes. Por isso, o alcance de potenciais doadores através do bom acolhimento, campanhas de orientação e marketing pode ser efetivado com a possibilidade de fidelizá-los e tê-los como doadores habituais (RODRIGUES E REIBNITZ, 2011). Segundo a Fundação Pró-Sangue, para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg e estar em bom estado de saúde. Resfriado e gravidez são alguns impedimentos temporários, e possuir malária ou hepatite (após os 11 anos) também são critérios de empecilho. As etapas dividem-se em cadastro do doador, teste de anemia, sinais vitais e peso,