gênero nas salas de aula
Síntese e conclusão
Este estudo sobre o gênero no âmbito escolar é um tipo de análise raramente desenvolvida no contexto brasileiro; De acordo com os dados do MEC e do IBGE, as mulheres são beneficiadas de uma forma marcante desde a segunda metade do século XX, e até hoje elas são a maioria no ensino básico e superior.
A questão dos gêneros nas salas de aula envolve a sexualidade e a confirmação de que a grande maioria dos educadores na educação básica no Brasil são mulheres, isso é a chamada “feminização” no magistério; Mas gênero não é sinônimo de mulheres professoras ou alunas, também inclui homens e símbolos ligados pelo senso comum à feminilidade e a masculinidade.
O gênero tem sido muito usado como referencia para a construção social ligada a distinção e hierarquia masculino/feminino, incluindo também aquelas construções que separam os corpos em machos e fêmeas.
O conceito de gênero abrange as diferenças e semelhanças entre os sexos, e as interações e relações de poder entre homens e mulheres, porem, nesse âmbito não podem ser inteiramente explicadas, pois estão sempre envolvidas a outras hierarquias e desigualdades de classe, raça, idade, etc.
Este tema aborda a percepção dos professores (principalmente as professoras) de ensino fundamental sobre o desempenho escolar de meninos e meninas, apontando que a falta de critérios claros para avaliar, faz com que elas recorressem a repertórios e valores pessoais marcados por preconceitos de gênero, prejudicando os alunos do sexo masculinos, afirma-se que é possível enfrentar os problemas centrais da educação brasileira hoje sem uma adequada apropriação do conceito de gênero.
Há atividades e situações desempenhadas por meninos e meninas na sala de aula, a atenção aos comportamentos de alunos e alunas e a consideração das interações com professoras informam onde e como as diferenças e assimetrias de gênero se inscrevem no cotidiano escolar.
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