generos em sala de aula
A educação é vista como uma poderosa arma para conquistar a igualdade de direitos entre mulheres e homens na sociedade.
Por volta de 1.864 não era comum deixar uma menina aprender a ler e escrever.
Na Europa, mesmo nas classes mais ricas, instruir as filhas era considerado impróprio e até perigoso. De acordo com as ideias de Rosseau, a mulher deveria ser educada apenas o quanto fosse preciso para que ela se colocasse a serviço do homem. Para ele, a realização “natural” da mulher seria servir o homem desde a infância até a idade adulta.
Christine de Pisan possivelmente foi a primeira escritora mulher da história ocidental, e com certeza a primeira a se sustentar e a sua família com seu trabalho de escritora, e provavelmente ela foi a primeira a defender uma educação igual para homens e mulheres.
As professoras e os professores são profissionais muito importantes para criar essa educação e essa sociedade em que mulheres e homens têm os mesmos “direitos”.
Educação sexual em sala de aula
Em relação aos comportamentos sexuais observados em sala de aula como beijos, exploração do corpo do colega, jogos sexuais, o educador pode pautar-se sobre os mesmos princípios que usa para os outros comportamentos inadequados em aula, ou seja, demonstrar que entende a curiosidade mas que a escola é um lugar onde deve-se respeitar a vontade dos outros e que estão lá para aprender, brincar, etc.
O educador não deve se omitir, ao contrário, deve orientar para brincadeiras e comportamentos adequados, mas sem passar valores morais reprovadores como se a curiosidade fosse algo negativo ”feio” ou pecaminoso.
Alguns profissionais, na tentativa de serem “modernos” estimulam uma sexualidade precoce incentivando danças de músicas atuais erotizadas, namoros entre alunos, etc... Estas questões deverão ser debatidas e esclarecidas na escola, mostrando que há uma diferença entre o real e o imaginário social, promovendo desta maneira uma consciência