genero em sala de aula
Nosso grupo é composto de cinco integrantes, de diferentes cursos da Universidade o que colaborou muito para o trabalho por conta da multiplicidade de perspectivas que se pode atribuir ao tema escolhido: A questão do gênero na escola. Três dos integrantes vem do departamento de História, um de Letras e um de Biologia. Nas discussões para elaboração do questionário foi possível agregar as contribuições de cada área, seja o conhecimento biológico ou humano no que se refere ao gênero, seja pelas experiências anteriores de vida de cada um.
Decidimos que tomaríamos por problema, apesar da questão da mulher na escola também ter sido um ponto levantado, a identidade de gênero na escola, ou seja, como a escola na atualidade é capaz de abordar e mais do que isso, incluir os avanços científicos e sociais da identidade de gênero em seu cotidiano. Como ponto de partida socializamos uma recente reportagem que tratava do caso de um menino transgênero de apenas 13 anos que, nascido menina, reconheceu que sua identidade de gênero era masculina e apesar de aceito de maneira exemplar pelos pais, vinha encontrando barreiras e dificuldades para que a mesma compreensão se desse por parte da escola. Até que ponto esse episódio tão precioso da formação de um indivíduo, sua identidade de gênero, não vem sendo ignorado pelas instituições de ensino ou pior, transformada em tabu, estigma e discriminação. A escola, partimos, trabalha mais pela naturalização e coerção de padrões estabelecidos, do que pela problematização, multiplicidade e inclusão. Os alunos são livres para desenvolver sua identidade de gênero.
Posto isso, passamos a desenvolver o questionário. Concluímos que como o que pretendíamos analisar, mais que a condição ou experiência dos alunos, era o quadro que seria supostamente encontrado por este nas instituições, optamos por aplicar o questionário entre os docentes e não entre os estudantes. Também consideramos que assim,