O capítulo 4 descreve e analisa as atividades, situações e eventos vividos no ambiente escolar, principalmente na sala de aula, ao considerar o gênero como uma categoria. O preconceito de gêneros está presente em nossa sociedade desde sempre, e na escola as diferenças de gêneros é mais forte, por que certas atitudes contribuem para que existam a exclusão entre meninas e meninos, e tudo isso acontece pelos “estereótipos” que são criados e passados a nós. A escola tem que exercer um papel de espaço democrático, onde não existam diferenças entre “coisas que só meninos fazem, ou só meninas fazem”, mais sim trabalhando as relações de gêneros, criando oportunidades para que os alunos discutam, emitam suas opiniões, sobre o que executam sobre o que é próprio do homem ou de mulher, para que consigam ter uma convivência equilibrada, com as diferenças que existem. Agora sobre o desempenho escolar entre meninas e meninos, nos vem a mente meninas disciplinadas e organizadas, meninos indisciplinados e desorganizados, mas precisamos quebrar este paradigma, para que a escola e professores trabalhem meninos e meninas juntos, todos temos defeitos e qualidades mais habilidades para uma coisa e menos habilidades para outras independente de gênero, e com isso as habilidades especificas de cada individuo vão aparecendo. Mais o que podemos observar atualmente é que as relações de gêneros vão se transformando em nossa sociedade, e são mais dinâmicas do que as descrições que são feitas entre meninas e meninos. E ao longo do tempo podem colaborar, para não mais existência de diferenças e divisões motivadas pelas distinções e desiguais noções entre gêneros masculino e feminino. Mas não podendo desprezar a força das diferenças de sexo e sua presença na estruturação da sociedade.