Guerra das Coreias
Após derrotar a Dinastia Qing na Primeira Guerra Sino Japonesa (1894-1896), o Império do Japão ocupou militarmente a Coreia. Uma década mais tarde, os japoneses derrotaram a Rússia imperial na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), tomando posse do território da Manchúria (China) e com o desejo de expandir mais o seu terrítório, tornaram a península coreana seu novo protetorado, assinando o tratado de Anexação Japão-Coréia em 1910.
A coréia era considerada parte do Império Japonês como uma colônia industrializada. Com isso, em 1937 o governador da Coreia, o general Jirõ Minami, iniciou um processo de implatação de ensinamentos e tradições japonesas, banindo qualquer tipo de cultura coreana. Um ano mais tarde, o governo colonial instaurou programas de trabalho forçado, usados na Segunda Guerra Mundial com o alistamento de 2,6 milhões de coreanos, 723 000 pessoas trabalhando em territórios ocupados pelos japoneses e muitos homens coreanos sendo obrigados a se alistar do exército imperial japonês.
Porém, em novembro de 1943, em uma conferência realizada no Egito, a República da China, o Reino Unido e os Estados Unidos decidiram que a Coreia se tornaria uma nação independente após a guerra. Após serem lançadas as bombas atômicas nas cidades japonesas e a derrota do Japão, os outros países já não reconheciam mais a legalidade da ocupação japonesa sobre a Coreia fazendo com que em fevereiro de 1945, na Conferência de Ialta, a Coréia entrasse para a ''zona de influência'' soviética. Em 10 de agosto de 1945, os americanos duvidavam se os soviéticos iriam honrar os acordos da ocupação da Coréia. Por isso, um mês antes, os coreneis Dean Rusk e Charles