Gestão de pessoas
A gestão de pessoas tem passado por significativas mudanças nos últimos tempos, e exigido, por parte dos executivos e das empresas, novas posturas e práticas. É o que defende neste artigo Cirléia Bloemer Wessling, consultora organizacional da CC&G Gestão de Pessoas.
A velocidade das mudanças, a capacitação empresarial e a retenção de talentos entram agora na pauta dos empresários que desejam ver seus negócios prosperarem. A empresa que decide incluir a gestão de pessoas na relação de prioridades ganha muitos pontos à frente de seus concorrentes e também visibilidade diante do mercado.
Profissionais capacitados e competentes garantem alta produtividade, eficiência e eficácia aos processos e foco nos resultados, elevando assim a performance organizacional. E a ausência da gestão estratégica de pessoas pode levar as empresas a grandes erros, chamados aqui de Pecados Capitais.
Dante Alighieri, em sua mais importante obra, A Divina Comédia, escreve de forma poética a escalada da alma à sabedoria divina, percorrendo no purgatório os sete pecados capitais. Trata-se da experiência da alma frente aos círculos dos vícios. Dentro deste paradigma, não tenho a pretensão de discorrer sobre luxúria, avareza ou gula, mas sobre algumas ações viciosas em gestão de pessoas que podem aqui representar pecados organizacionais.
Começo citando um erro básico: a seleção inadequada de profissionais, que resulta em baixo desempenho, investimentos inadequados em capacitação, resultado da falta de alinhamento do perfil ao modelo organizacional.
A carência de um plano de capacitação organizacional ou investimentos desalinhados à estratégia da empresa costumam gerar desajuste das pessoas aos valores e competências requeridos pela empresa, fundamentais para o alcance das metas. Isto tudo tende a gerar alto investimento e baixo resultado.
Outro pecado é a inexistência de profissionais preparados para assumir posições estratégicas na empresa. A ausência de um