Resenha filme vermelho como o céu
Titulo original: Rosso come il cielo
Gênero: Drama
Direção: Cristiano Bortone
Roteiro: Paolo Sassanelli, Cristiano Bortone E Monica Zapelli
Atores principais: Francesco Campobasso, Luca Capriotti, Simone Colombari, Marco Cocci, Andrea Gussoni, Patrizia La Fonte;
Ano de produção: 2006
Superando os limites sociais
O filme narra a história de um menino que levava uma vida normal, brincava com os amigos, mantinha boas relações com seus pais e tinha acesso a um veículo de informação e cultura- o cinema, o qual era sua grande paixão. Entretanto, um acidente em casa com a arma do pai muda radicalmente sua vida, pois em consequência deste, sua visão foi prejudicada e ele, obrigado por lei a ser transferido para uma escola especialmente destinada a deficientes visuais, caso quisesse continuar seus estudos. Isto nos levar a perceber que as crianças eram segregadas (separadas das não cegas).
Um velho gravador foi o instrumento que lhe abriu novos horizontes no desempenho de sua imaginação e criatividade, na fase de adaptação que se encontrava. Mirco conhece uma garota, filha de uma funcionária da escola, a qual o ajuda na criação de suas histórias com sons, logo depois há o envolvimento dos outros meninos da instituição, porém essa prática não é permitida.
Juntos, e contando com a ajuda do professor, eles conseguem superar o método rígido e restrito imposto pelo diretor, e passam a ensaiar a apresentação da história feita por eles, que substituiu a citação bíblica de todos os anos. No fechamento do ano letivo, os pais têm que vendar seus olhos para assistir à apresentação das crianças. Esta cena nos instiga a ter um olhar diferenciado para as coisas que nos cercam, valorizando os nossos outros sentidos.
O filme nos faz refletir acerca de diversas temáticas, tais como: A capacidade de adaptação e superação do ser humano: A vida do menino Mirco mudou totalmente, ele teve que adequar-se ao novo ambiente em que foi