Resenha vermelho como a cor do céu
Nome do filme: Vermelho como o Céu / Rosso come il cielo
Ano de produção: 2006
Elenco:
Francesco Campobasso / Davide
Luca Capriotti / Mirco
Marco Cocci / Ettore
Simone Colombari / Padre
Alessandro Fiori / Mario
Simone Gulli / Felice
Andrea Gussoni / Valerio
Michele Lorio / Giacomo
Patrizia La Fonte / Suor Santa
Francesca Maturanza / Francesca
Norman Mozzato / School Director
Paolo Sassanelli / Don Giulio
Gênero: Drama
Nacionalidade: Itália
Duração: 96 minutos
Roteiro: Cristiano Bortone, Monica Zapelli, Paolo Sassanelli
Sinopse: Mirco é um jovem toscano de dez anos apaixonado pelo cinema, que perde a visão após um acidente. Uma vez que a escola pública não o aceitou como uma criança normal, é enviado para um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá, descobre um velho gravador e passa a criar histórias sonoras. Baseado na história real de Mirco Mencacci, um renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana.
Crítica: Emotivo e emocionante, como só o cinema italiano sabe fazer. Assim é Vermelho como o Céu, filme que conta a história real de Mirco (Luca Capriotti), um garoto de dez anos que fica cego num acidente doméstico e é obrigado a frequentar uma escola especial, longe dos pais e dos antigos colegas.
À primeira vista - sem trocadilhos -, o tema da cegueira infantil poderia sugerir um filme melodramático e choroso, mas esse, felizmente, não é o caminho seguido pelo diretor Cristiano Bortone, um cineasta inédito no circuito comercial brasileiro. Pelo contrário: Bortone trata o tema com lirismo e extrai de seu jovem elenco (quase todo formado por crianças realmente cegas) ótimos momentos de bom humor. Como tudo é ambientado na Itália dos anos 70, o subtema que permeia a trama é o autoritarismo, aqui travestido na figura do diretor da escola especial, um homem amargo - ele próprio também cego - que não acredita nas capacidades produtiva e criativa do deficiente visual. Como se percebe, há