Gestão de pessoas e do conhecimento
As primeiras abordagens da Administração como uma ciência remontam ao início do século XX com os estudos do engenheiro americano Frederick W. Taylor apresentando os princípios da administração científica. Segundo Chiavenato(2003), Taylor se preocupou com a Organização Racional do Trabalho (ORT), e por meio de sua análise, fez estudo dos tempos e movimentos, da fadiga humana, da padronização dos métodos e da especialização do trabalho, buscando condições que permitissem ao operário produzir com o máximo de eficiência. Analogamente, o francês Hernri Fayol aprofundou os estudos baseando-se na sua experiência na alta gestão, fundamentando a Teoria Clássica. Segundo Chiavenato(2003), Fayol enfatizou a estrutura dividindo a organização em cinco funções (técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa), definindo os dezesseis deveres dos gerentes, os quatorze princípios gerais da Administração e os cinco elementos da Administração (Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar).
Traçando-se um paralelo entre a Administração Científica e a Administração Clássica, conclui-se que Taylor estudou a empresa dando ênfase às tarefas e ao setor operacional, Fayol a estudou privilegiando a estrutura e o setor institucional. Nessa abordagem clássica da administração, ambas as teorias convergem para a concepção de homo economicus, segundo a qual a remuneração é o único fator motivador. O fator humano não era considerado como um de seus elementos fundamentais.
Com o aprofundamento do conhecimento pelos estudiosos que sucederam, a administração foi agregando outros conhecimentos que afirmavam a sua peculiaridade. Assim surgiram vários campos de estudos dentro da área de pesquisa da administração, como finanças, recursos humanos, marketing, produção, e mais recentemente, a tecnologia da informação, entre outros.
Os estudos na área de recursos humanos datam da década de vinte do século passado. Foi a partir de