gestao de qualidade
Excelência dos Serviços
Educacionais: Custos e
Benefícios de sua Implantação
Nos últimos anos, o planejamento educacional tem privilegiado dois grandes temas de investigação: a qualidade do ensino e a gestão educacional. Em ambos os casos, embora as discussões não sejam recentes, foi somente a partir dos anos
90 que adquiriram uma dimensão de relevo.
A experiência tem demonstrado que uma educação de qualidade não pode ser obtida em sistemas educacionais e escolas envoltos em burocracias lentas e centralizadoras, preocupados excessivamente com normas e regulamentos e com uma estrutura hierárquica que não lhes confere agilidade na solução dos problemas.
Sabe-se, hoje, que a escola faz diferença, sim, no desempenho dos alunos, e que sua adequada gestão é indiscutível para o adequado atingimento de seus objetivos.
Há provas contundentes de que a gestão é uma componente decisiva da eficácia escolar. Inúmeros estudos, no Brasil e no exterior, vêm comprovando que escolas bem dirigidas e organizadas são mais eficazes.
2. GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR:
OS VENTOS DA MUDANÇA
Do tempo em que os educadores começaram a aplicar pela primeira vez os princípios do gerenciamento científico de Frederick W. Taylor aos dias de hoje, ocorreram consideráveis melhorias nos métodos de gestão. Entretanto, no caso brasileiro, os avanços nessa direção têm sido decepcionantes.
Considerando a gestão dos sistemas educacionais, os fatores que têm sido apontados como essenciais para a qualidade do ensino são: o comprometimento político do dirigente; a busca por alianças e parcerias; a valorização dos profissionais da educação; a gestão democrática; o fortalecimento e a modernização da gestão escolar; e a racionalização e a produtividade do sistema educacional.
Este último fator — preocupação com a racionalização e a produtividade do sistema — ganhou corpo somente a partir dos anos 90, configurando