Física na arma de fogo
O estudo dos lançamentos oblíquos nas proximidades da superfície da Terra, a noção de energia mecânica e de força de resistência do ar nos dará o caminho necessário para esta explicação.
Um corpo qualquer, que possua uma massa “m” e que se mova com uma determinada velocidade “v” possui a energia de movimento, a energia viva, ou normalmente conhecida como energia cinética “Ec”, matematicamente estabelecida na forma: Ec = (m.v²)/2
Por outro lado qualquer corpo localizado dentro do campo gravitacional Terrestre adquire um peso “P”, que é constante nas proximidades da Terra e é diretamente proporcional a massa “m” do corpo e a intensidade do campo gravitacional “g”, escrito matematicamente na forma P = m.g, que surge devido à ação da força gravitacional exercida pela Terra sobre corpo. O corpo também acumula energia potencial gravitacional “Ep”, que é diretamente proporcional a sua massa “m”, a intensidade do campo gravitacional “g” e a altura “h” relativa ao nível de referência adotado. Matematicamente:
Ep = m.g.h
A energia total do corpo é denominada de Energia Mecânica “E” e é dada pela soma entre a energia cinética e a energia potencial gravitacional: E = Ec + Ep
Pela lei da conservação da energia podemos constatar que a energia mecânica do corpo se conserva durante seu movimento, ou seja, a soma Ec + Ep sempre terá um valor constante, desde que desprezemos a força de resistência do ar. Ou seja, quando efetuamos o lançamento de um corpo para cima podemos verificar que à medida em que ele sobe começa a ganhar cada vez mais altura “h”,aumentando sua energia potencial gravitacional Ep, mas sobe perdendo velocidade vertical “v” (movimento retardado), diminuindo assim sua energia cinética Ec. Se adotarmos como nível de referência à própria posição da arma de fogo podemos dizer que no momento do disparo temos para o projétil a máxima energia cinética e a mínima energia potencial gravitacional, por outro lado, quando o projétil alcança a