Friedrich Wilhelm August Fröbel
Princípios
Seu pai era um pastor protestante. Seus princípios filosófico-teológicos apontam um Fröbel (protestante) com um espírito profundamente religioso que desejava manifestar ao exterior o que lhe acontecia interiormente: sua união com Deus.
Esses princípios e sua crença determinaram alguns de seus postulados tais como:
O educando tem que ser tratado de acordo com sua dignidade de filho de Deus, dentro de um clima de compreensão e liberdade;
O educador é obrigado a respeitar o discípulo em toda sua integridade;
O educador deve manifestar-se como um guia experimentado e amigo fiel que exija e oriente com mão flexível, mas firme. Não é somente um guia, mas também sujeito ativo da educação: dá e recebe, orienta, mas deixa em liberdade, é firme mas concede;
O educador deve conhecer os diversos graus de desenvolvimento do homem para realizar sua tarefa com êxito, sendo três as fases de desenvolvimento, que vão desde quando o homem nasce até a adolescência.
Suas idéias reformularam a educação. A essência de sua pedagogia se centra nos princípios educacionais da atividade e da liberdade.
Trabalhou com Pestalozzi e, embora influenciado por ele, foi totalmente independente e crítico, formulando seus próprios princípios educacionais. Seus ideais educacionais foram considerados politicamente radicais e, durante alguns anos, foram banidos da Prússia.
Em 1837 Fröebel abriu o primeiro jardim de infância, onde as crianças eram consideradas como plantinhas de um jardim, do qual o professor seria o jardineiro. A criança se expressaria através das atividades de percepção sensorial, da linguagem e do brinquedo. A linguagem oral se associaria à natureza e à vida.
Frobel foi um defensor do desenvolvimento genético. Para ele o desenvolvimento ocorre