Formação Econômica do Brasil
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
PROFESSORA: MONICA MARTINS
DISCIPLINA: FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL
ALUNA CAMILLA MEDEIROS CAVALCANTE OS TRÊS MODELOS EXPLICATIVOS PARA A ECONOMIA COLONIAL NO
BRASIL
A primeira metade do século XX foi produtiva em grandes ensaios cujo objetivo era traçar um grande modelo explicativo para o desenvolvimento do Brasil. Sobretudo, diante das expectativas que a ‘Revolução’ de 1930 criou em torno de um futuro industrial para o Brasil.
Retornando a colônia estes ensaios buscavam compreender como se dava a economia colonial, seus limites e seus mecanismos de funcionamento.
Em 1937, Roberto Simonsen publica seu livro História Econômica do Brasil1 em que analisa a economia colonial brasileira através da sucessão de ciclos produtivos: ciclo do paubrasil, ciclo do açúcar, ciclo do ouro, ciclo do café.
Apesar de se constituir uma importante obra na historiografia brasileira, principalmente por seu pioneirismo analítico, tão visão acaba por simplificar a complexidade da economia colonial. Já nos inícios dos anos 40, Caio Prado em seu livro Formação do Brasil
Contemporâneo2 apresenta uma alternativa à análise de ciclos de Simonsen.
Buscando compreender o sentido da evolução do povo brasileiro, Prado retorna a
“um passado relativamente longínquo” para “reconstituir o conjunto da nossa formação”3. Dessa forma, Prado localiza o processo de colonização portuguesa dentro de uma perspectiva global, ou seja, parte do princípio de que o projeto colonial tinha um objetivo bem claro, e definido pela expansão mercantil europeia.
Sendo então movida por interesses mercantis, a colonização só foi decidida após a verificação de que o território habitado por indígenas não possuía nada realmente aproveitável. Foi então que