formação do profissional da Eja
LUANA LINO2
O presente texto tem como enfoque a prática pedagógica dos profissionais da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O interesse pelo tema em si, surgiu a partir do contato com a disciplina Alfabetização de Jovens e Adultos.
Com isso percebi que a prática educativa é acima de tudo um desafio, pois o profissional consciente questiona-se, rever conceitos, busca dar o melhor aos seus educandos, isso deveria servir de base para todos os docentes em sua pratica. Mas sabemos que o perfil dos professores se constitui ao longo de sua carreira. Em geral, o educador que trabalha com a EJA não tem formação adequada para atuar nesta modalidade de ensino, dessa forma, faz-se necessário uma qualificação dos profissionais envolvidos neste processo.
Há alguns anos, ou melhor, décadas, buscam-se métodos e práticas educativas adequadas à realidade da EJA, como por exemplo, com Paulo Freire:
Por isso a alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procuramos um método que fosse capaz de fazer instrumento também do educando e não só do educador e que identificasse, como claramente observou um jovem sociólogo brasileiro, o conteúdo da aprendizagem com o processo de aprendizagem. Por essa razão, não acreditamos nas cartilhas que pretendem fazer uma montagem de sinalização gráfica como uma doação e que reduzem o analfabeto mais à condição de objeto de alfabetização do que de sujeito da mesma. (FREIRE, 1979, p. 72)
Com isso percebe-se que o uso de metodologia inadequada na EJA, pode causar danos graves aos seus educandos........
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Trad. Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Coleção Educação e Comunicação Vol.1.