filme sociedade dos poetas mortos

O filme Sociedade dos Poetas Mortos apresenta um colégio americano de 1959, um internato masculino, onde o espaço e tempo marcam divisões de gênero. O feminino não tem espaço e nem tempo, os professores são homens, a direção da escola é masculina, as mães não marcam presença, apenas aparecem nos momentos de despedida e na cena onde são coniventes, mas sempre demonstrando o poder e autoritarismo imposto pelo poder paterno.
O filme enfatiza e deixa explícito que os professores são como os que a sociedade exige, os professores davam uma preparação para o aluno de forma que eles sobrevivessem em situações colocadas pela sociedade, sociais e econômicos. Utilizava os discursos prontos, repetições e informações fragmentadas, por isso, quando a atuação do professor vivido por (Robin Williams) contrariando esse tema, onde o personagem mostra com prioridade a função do professor mediador, essa atitude começou a incomodar os tradicionais, porque ele provoca a intelectualidade daqueles jovens, conscientizando-os e encorajando-os a liberdade de pensar.
O pensador Émile Durkheim acreditava que o conformismo seria um fator social, a educação ditada pelas regras da instituição era inatingível na visão dele o indivíduo era frágil para contrariar aquela educação, em um trecho do filme o diretor da escola questiona o professor (Robin Williams) a respeito da forma de ensinar que ele estava exercendo, pois em sua concepção era inaceitável, seria exatamente isso o que desejava expressar Durkheim quando diz que acabamos por obedecer a regras da sociedade sem se opor, apenas concordando.
Émile Durkheim, confiava na sociedade capitalista e destacava que ela era um organismo vivo, cada parte trabalha pelo todo. Ele defende que a escola conservava a sociedade, e isto era o que a escola no filme fazia, formava jovens com a intenção de manter o sistema vigente. Ou seja, Durkheim acreditava que o professor manipula quem for “contra o sistema”, que a sociedade impõe nas suas escolhas e