filme sociedade dos poetas mortos
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O filme Sociedade dos Poetas Mortos, de 1989, relata a história do cotidiano que se desenrola no colégio norte-americano “Welton Academy”, no ano de 1959, escola de educação tradicional que prioriza os ensinamentos nas áreas de medicina, engenharia e direito, em detrimento das matérias relacionadas à arte e à literatura, como preparação para ingresso de seus alunos nas melhores universidades norte-americanas. Observa-se no início do filme, o discurso do diretor Nolan (Norman Lloyd) em comemoração aos cem anos da instituição, para uma platéia composta por pais, alunos e funcionários da mesma, em que enfatiza seu orgulho por conduzir uma escola calcada nos quatro pilares que garantem o sucesso da mesma: Tradição, Honra, Disciplina e Excelência. A escola apresenta um modêlo de educação que aliena seus alunos ao aceitamento do mundo sem questionamentos, com conteúdos reproduzidos de maneira arcaica, ultrapassada, extremamente rigorosa e desligada do mundo exterior e, sem preocupação com a vida social dos alunos, que resulta no despreparo dos mesmos para conviver em sociedade, apenas aceitando o que lhes é imposto. As regras de ensino são quebradas com a contratação do professor de literatura John Keating (Robin Willians), antigo aluno do local, que com seu estilo de ensino nada convencional e tampouco conservador, elimina estereótipos e com um método renovador de educar, desafia o modelo de ensino tradicional da escola quando, em sala de aula, entra assobiando e incentiva os alunos a romperem as barreiras tradicionais do ensino, utilizando de ações nada usuais como rasgar páginas do livro de estudo de poesia alegando-as inúteis, subir em mesas ou, para chamá-lo, referir-se ao mesmo como “capitão”, numa clara demonstração de interação e respeito com os alunos, novidade que em princípio causa estranheza. Tal mudança repentina no trato com os alunos, os leva a despertar sua curiosidade acerca de outras coisas do seu cotidiano, culminando