Filme: sociedade dos poetas mortos
O filme “Sociedade dos poetas mortos” se passa em um internato tradicional chamado Welton Academy, que além de rigoroso era muito conservador. Ele tinha como principal foco moldar os seus alunos que dentro da sociedade em que viviam, eram considerados brilhantes, para o futuro. Através de um sistema de ensino repressor, Welton sufocava a individualidade daqueles jovens, inibindo sua imaginação e qualquer coisa que pudesse desvia-los dos objetivos que os pais e os professores julgassem mais corretos para eles.
A base para a educação imposta pela instituição eram os quatro pilares que norteavam a vida acadêmica dos alunos: “disciplina, honra, tradição e excelência”. Essas palavras eram entalhadas na mente de cada estudante, a fim de prendê-los a esse modelo de ensino antiquado.
A obra cinematográfica nos mostra que o principal foco de Welton Academy era formar os alunos em três áreas: medicina, direito e engenharia, que eram consideradas fundamentais para a estrutura da sociedade. Mas diferente de como era pregado em Welton, um ex-aluno, que foi contratado naquele ano como professor de poesia, John Keating, mostra que esses três caminhos, por mais que sejam importantes, não devem ser vistos como os únicos caminhos a serem trilhados na vida. Uma pessoa pode também estruturar a sociedade em que vive fazendo mão de caminhos menos ortodoxos, como o caminho da imaginação e da inspiração.
Mas longe de pensar dessa forma, a instituição se coloca contra os métodos de ensino do professor Keating. Os funcionários daquela instituição estavam presos de mais a forma de como achavam que as coisas deveriam ser, eles julgavam errado qualquer método que não fosse o deles, pois para os seus olhos essa era a única forma de ensinar, a única forma de formar cidadãos de bem. De forma Etnocêntrica, a instituição colocava o seu currículo como a única forma de alcançar a perfeição como membro da sociedade.
Seguindo esse caminho