FICHAMENTO DE CITA O

– “A ideia mais comum é que o contato do historiador com sua ferramenta fundamental de pesquisa – o documento escrito – ocorre, notadamente, em arquivos públicos de abrangência nacional, estadual e/ou municipal e, em seguida, em arquivos particulares, museus, bibliotecas, centros de memória e/ou documentação. Nesses locais, quer seja preservando a memória do atos administrativos e/ou quaisquer outros fatos considerados relevantes, os documentos apresentam-se selecionados, classificados, catalogados e, quando necessário, até mesmo restaurados.” (p. 67).

– “Uma infinidade de registros apresenta-se disponível atualmente para o trabalho do historiador. Cada vez mais acessíveis.” (p. 67).

– “Formam um conjunto de dados no qual a escrita pode ou não ser complementada, pelo menos, pela imagem, pelo som, e pelo objeto. Logo, diferente do passado, a democratização do conhecimento incentiva uma rica discussão sobre a própria definição de documento, permitindo afirmar que a pesquisa histórica não se restringe ao espaço especializado do arquivo textual.” (p. 68).

– “Notadamente para os temos mais atuais, a abrangência das fontes disponíveis torna viável a prática da crítica histórica em sala de aula desde os níveis mais elementares de ensino.” (p. 68).

– “O historiador reconhece ser necessário evitar a dispersão de seus esforços e, para tanto, busca um prévio conhecimento da época em que cada um deles foi produzido. Desse modo, ele tem condições científicas de realizar uma correta contextualização e exaurir todas as informações passíveis de serem coletadas em cada documento.” (pp. 68-69).

– “O contato com um texto escrito e a sua leitura deve suscitar, de imediato, algumas questões essenciais para uma primeira aproximação do documento e sua classificação inicial, a saber: qual a forma material que o mesmo apresenta; qual o conteúdo que disponibiliza para; e quais seus objetivos ou os propósitos de quem o elaborou e de quem o lê e/ou o interpreta. Das respostas