Fichamento De Cita O
Pablo Mateus Matos da Silva Teixeira
Vitor Gouveia Andrade
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2009, capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.
CAPÍTULO 1 – CIÊNCIA POLÍTICA
1. Conceito de Ciência
“A ciência segundo Aristóteles, tinha por objeto os princípios e as causas.” (p.25)
“Santo Tomás de Aquino, por sua vez, definiu como assimilação da mente dirigida ao conhecimento da coisa (Summa contra Gentiles, I, II, cap. 60).” (p.25)
“Tudo que possa ser objeto de certeza apodítica é ciência para Kant.” (p.26)
“Depois de Kant, com a ação intelectual dos positivistas e evolucionistas, torna-se cada vez mais preciso o conceito de ciência, ficando quase todos acordes em designá-la como o conhecimento das relações entre coisas, fatos ou fenômenos, quando ocorre identidade ou semelhança, diferença ou contraste, coexistência ou sucessão nessa ordem de relações.” (p.26)
“Segundo Comte, as ciências são abstratas e concretas. As abstratas na explicação de Stuart Mill, referida pelo professor Joaquim Pimenta, são aquelas “que se ocupam das leis que governam os fatos elementares da natureza”, ao passo que as concretas, como ciências tributárias, ou secundárias, se referem “ a aspectos particulares dos fenômenos, por exemplo, a geologia, a mineralogia em relação á física e á química, a botânica e a zoologia, em relação a biologia, e assim por diante”.” (p.27)
“A ciência, tomada pela valoração positivista, está acima da filosofia, na medida em que esta se confunde com a metafísica.” (p.28)
2. Naturalistas versus Idealistas (espiritualistas, historicistas e culturalistas)
“Essa reviravolta metodológica na classificação das ciências, que trouxe por resultado fecundo e imediato a retomada de prestígio das correntes idealistas, foi obra sobretudo dos filósofos já referidos: Dilthey, Windelband e Rickert.” (p.29)
“Passara Dilthey por algo parecido com o que aconteceu a Nietzsche, tomado a princípio pelos seus contemporâneos como simples