fichamento burke
Instituto de Ciência Política
TEORIA POLÍTICA MODERNA – TURMA A
1º Semestre de 2013 – terças e quintas, das 8h às 9h50
Professora: Paola Novaes Ramos
Discente: Ana Luísa Sobral Monteiro Brito
Matrícula: 12/0109794 BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução em França. Tradução: Renato de Assumpção Faria; Denis Fontes de Souza Pinto e Carmem Lidia Richter Ribeiro Moura – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2 ed., 1997. Edmund Burke trata, inicialmente, das duas principais Sociedades inglesas que interferem nos assuntos da França. A Sociedade Constitucional tem objetivo de fazer caridade ao fazer circular livros, inclusive na França. No entanto, tal Sociedade não obteve tanto prestígio quando a Sociedade da Revolução. A Assembleia Nacional da França dava grande importância a esta sociedade, adotando até mesmo suas posições “em troca” de terem seus princípios propagados. Ao descrever as duas instituições o autor deixa claro que não se vincula a nenhuma delas, criticando-as arduamente por “apoiarem” a Revolução Francesa. A opinião de Burke é que “A Revolução Francesa é a mais extraordinária que o mundo já viu. Os resultados mais surpreendentes se deram e, em mais de um caso, produzidos pelos meios mais ridículos e absurdos, da maneira mais ridícula, e, aparentemente, pelos mais vis instrumentos.” (BURKE, 1997). O autor adota esse pensamento por comparar com as Revoluções na Inglaterra e na América do Norte. Burke acredita que os franceses colocaram tudo a perder no momento em que desprezaram todo o passado que tinham: as instituições, as leis, o comércio, etc. Não mantiveram nada que possuíam, começaram do zero. No texto fica clara a posição de que o passado tinha bases fortes e benéficas, que deveriam ter sido aproveitadas. Todavia, a Revolução fugiu do caminho correto por conta da própria Assembleia Nacional Francesa. Burke defende a permanência da monarquia, não para governar, mas mesmo assim deve continuar