Fichamento - Burke & Briggs
Autor: Peter Burke & Asa Briggs
O texto trata da criação e desenvolvimento da prensa na Europa, porém enfatiza que no Oriente as prensas já eram utilizadas desde o século VIII.
Na Europa, o ano de 1450 é a data aproximada da criação da prensa.
Até 1500 já havia mais de 250 lugares com máquinas de prensa instaladas, sendo os principais centros de impressão as cidades de Veneza e Paris.
Algumas culturas, como a Rússia e os mulçumanos, tiveram certa dificuldade em aceitar a impressão, atrasando a era moderna a eles próprios.
Parte dos filósofos entendia que a impressão tinha tamanha importância não apenas por ser uma nova invenção, e sim devido ao fato deste ser uma ferramenta para diminuir a ignorância das pessoas, através do letramento e leitura.
Apesar do grande marco, alguns, como os escribas e os religiosos, estavam desgostosos com a nova invenção; O primeiro, pois a prensa ameaçava seu negócio, e o segundo, pois os de menos classe social não dependeriam mais deles para estudar os textos religiosos.
As pessoas tiveram certa dificuldade inicialmente, devido à “explosão” de informações – elas começaram a tornar-se mais criticas e seletivas.
Com a multiplicação das prateleiras nas bibliotecas, surgiu a necessidade de catalogar todos aqueles exemplares e, para auxiliar o leitor e sua escolha, desenvolver resenhas dos livros já publicados.
Lorde Acton, historiador vitoriano, acreditava que, a partir daí nenhuma outra ideia seria perdida ou omitida, como aconteceu na Idade Média.
A criação da prensa mudou a estrutura ocupacional das cidades européias – surgiu a necessidade de mais pessoas letradas para dominar a prensa, pessoas responsáveis em corrigir as provas tipográficas, mais vendedores de livro e mais bibliotecários.
Marshall McLuhan enfatizou a mudança do foco auditivo para o foco visual, assim como Ong, que acreditava nas consequências psicológicas das publicações à