Resenha preconceito linguistico
O autor inicia seu livro fazendo a diferença entre gramática e língua, essas duas não podem ser confundidas, é como se a primeira fosse um igapó(é uma enorme poça de água parada) e a língua um rio sem curso definido. E “a língua é viva”. (Aristóteles) Há algum tempo temos uma luta contra o preconceito lingüístico, mas esse continua sendo motivo de risos, quando utilizados em novelas, jornais,é um instrumento para valorizar alguns cidadãos brasileiros em detrimento de outros. A mesma língua é falado no Brasil todos, porém com muitas diversidades, e quase nenhuma delas na norma culta. Sotaques diferentes, palavras diferentes, concordâncias diferentes. Veja diferentes e não uma certa e outro errada. E mesmo assim ainda é vigente a classificação de brasileiros sem língua, porque para algum padrão inventado por ai, que quem explica, usa Portugal como referência, se não usa o padrão da gramática não fala português corretamente. Não faz uso da nossa língua.
Será que só tem língua quem escreve e entende a norma culta? Vejamos as leis, são teoricamente para todos os cidadãos se apropriarem dela, mas quem entende? São pouquíssimos, mesmo sendo alfabetizados a compreensão esta ameaçada.
A resposta é simples o que está na gramática, não é usado na nossa linguagem em nenhum lugar do Brasil. Falamos que nossa língua é o português por comodismo. Não falamos errado o português falamos diferente, segundo o autor. A nossa gramática ainda esta presa nas normas de Portugal, por isso é que somos caracterizado como não sabemos a nossa própria língua? A nossa nós sabemos, não existe com alguém não conhecer sua língua mãe. Podemos é não dominar a língua portuguesa De Portugal. Em Portugal é utilizado estou a comer. Alguém fala assim no Brasil? Usamos estou comendo.
Dizem que a língua portuguesa é difícil, que os alunos não aprendem línguas estrangeiras (ex: inglês)porque não sabem português. Mas uma criança de aproximadamente 4 anos já fala dentro das regras