RESENHA preconceito linguistico

Resenha Crítica

Campina Grande
14 de agosto de 2013

BAGNO-Marcos. Preconceito Linguístico: o que é como se faz (Ed. Loyola, 1999; em 15ª ed.). O autor do livro “Preconceito Linguístico”, Marcos Araújo Bagno, nasceu em 21 de agosto de 1961 em Cataguases (MG), mas viveu em diversos Estados ao longo da vida. É professor de Linguística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Bagno no livro “Preconceito Linguístico”, trata dos estudos da língua nas suas diferentes variações, aponta também as diferenças entre língua e gramática normativa, levando em relação ao preconceito linguístico sofrido por muita gente. Neste livro são dedicadas 165 páginas a quebra do preconceito linguístico, divididos em quatro partes, sendo a primeira parte desmistificando o mesmo a segunda mostrando suas consequências, a terceira prossegue com elucidações sobre como desfazê-los, e a quarta finaliza com a explicação do preconceito contra a Linguística e os linguistas. Na primeira parte “A mitologia do preconceito linguístico”, refere-se ao conjunto de opiniões que sustentam o preconceito, é separado em “mitos”, oito capítulos. O primeiro mito trata de uma unidade na língua portuguesa falada no Brasil, sendo que se confunde o fato de a língua oficial do Brasil ser a portuguesa afirmando de não haver variação da mesma, porém ocorre o contrário. No segundo mito afirma-se que “o brasileiro não sabe falar português”, e que “só em Portugal se fala bem português”, na realidade, a gramática normativa do Brasil segue os mesmos que Portugal, porém há grandes diferenças entre o português de aqui e o de lá. O terceiro mito diz que o “português é uma língua muito difícil”, tratando de um preconceito contra a própria cultura. Isso nos mostra a necessidade de compreendermos a existência de uma gramática própria do povo brasileiro, diferente da de Portugal. No quarto mito “Pessoas sem instrução falam tudo errado”, o autor desfaz essa ideia através dos vícios da linguagem