Feedback
Quando ocorre a mudança de uma variável, o sistema pode reagir segundo dois tipos de feedback:
O feedback negativo é a reação pela qual o sistema responde de modo a reverter a direção da mudança. Dando a entender a manter estáveis as variáveis, permite a manutenção da homeostase. Por exemplo, quando a concentração corporal de dióxido de carbono aumenta, os pulmões são estimulados a aumentar a sua atividade e expelir mais dióxido de carbono. Atermorregulação é outro exemplo de feedback negativo. Quando a temperatura corporal sobe, ou desce, receptores na pele e no hipotálamo sentem a alteração, desencadeia uma ordem no cérebro que dá início a uma reação no sentido de gerar ou libertar calor, conforme seja o caso.
No feedback negativo, o órgão X estimula o órgão Y, cuja função inibe ou paralisa a atividade do órgão X. Em outras palavras, o estímulo bloqueia o seu próprio "estimulador".
No feedback positivo, a resposta amplifica a mudança da variável. Isto tem um efeito desestabilizador, pelo que não contribui para a homeostase. O feedback positivo é menos comum nos sistemas naturais do que o feedback negativo, mas tem as suas aplicações. Por exemplo, nos nervos, um potencial elétrico limite desencadeia a geração de um potencial de açãomuito mais elevado. (Ver também ponto de equilíbrio.) Outros eventos de feedback positivo são a coagulação do sangue e vários eventos na gestação.
O feedback positivo é quando um órgão y estimula um órgão x, e este, através de produtos da sua atividade, retroestimula o órgão y, intensificando sua ação. Um mecanismo destes, isoladamente, levaria à exaustão ou esgotamento energético do sistema. Por isso o feedback positivo está sempre acoplado a feedback negativo.