fases acp
Fases da abordagem centrada na pessoa
Fase não-diretiva (1940-1950)
Nessa primeira fase, a psicoterapia não diretiva parte de conceitos que tem como base o impulso individual para o crescimento e para a saúde. A psicoterapia não é um conceito novo, através dos séculos os indivíduos utilizaram maneiras de confronto face a face, procurando modificar a conduta e as atitudes de uma pessoa inadaptada para que resultassem mais construtivas, por isso tem como maior foco de interesse o indivíduo, não o problema, e pensa que a própria relação terapêutica é uma experiência de crescimento. Preocupa-se mais com os aspectos sentimentais do que os intelectuais, enfatizando o presente do indivíduo, em vez de seu passado. Nessa fase, as atitudes do terapeuta partem da técnica da permissividade, que é uma postura de neutralidade em que o profissional intervém o mínimo possível, é o cliente (paciente) quem conduz, quem dirige a sessão, e não o psicoterapeuta. Uma das técnicas mais antigas é a de ordenar e proibir, os psicólogos sentiam que tinham feito seu dever por depositar no indivíduo as forças pessoais que supunham ser terapêuticas, mesmo que elas não funcionassem. Era um caso de desistência, pois tanto o psicoterapeuta quanto o cliente não tinham capacidade de manter esse comportamento por muito tempo. Essa técnica caiu em desuso por ser ineficaz. Outro método utilizado era o da exortação, os bons pensamentos realizavam promessas, no ponto de vista psicológico, se descreve como a criação de uma hipertensão emocional temporária, procurando fixar o indivíduo num nível alto de boas intenções. A consequência mais comum dessa técnica é a reincidência. A exortação e as promessas não são eficazes para provocar uma real modificação. Um terceiro método foi o recurso a sugestão, no sentido do encorajamento e do apaziguamento, porem foi mostrado que nega o problema existente e nega o sentimento do indivíduo em relação a ele. O paciente não se sente livre