EXXON valdez
No dia 24 de Março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez da petrolífera ExxonMobil colidiu com um recife no Golfo de Alasca, derramando aproximadamente 40 milhões de litros de óleo. Com a ajuda de uma tempestade no dia 27 de março a macha de óleo atingiu cerca de 2 mil Quilômetros, com isso o problema se agravou, por que no frio o óleo demora para se tornar solúvel e consumido pelos microrganismos marítimos.
O vazamento causou a morte de centenas de milhares de aves marinhas, focas, lontras e entre outros animais. Ecologistas estimam que morreram entre 100.000 e 700.000 pássaros por exposição ao óleo, baseando-se em uma extrapolação do numero de carcaças de animais cobertas de óleo achadas a beira das praias e no oceano.
Os esforços para recolhimento e limpeza do óleo duraram 3 anos e mobilizaram 11.000 pessoas, mas as consequências ambientais e a batalha jurídica duram até hoje. A ExxonMobil dona do cargueiro desembolsou mais de 2 bilhões de dólares para limpar os trechos da costa contaminados.
Em 1991 a petroleira foi considerada culpada por infringir inúmeras leis ambientais e foi multada em 1 Bilhão de Dólares, para os 32.000 pescadores e habitantes a multa foi de 500 milhões de dólares, além de 900 milhões de dólares em processos penais dos governos dos EUA e Alasca.
No inicio da década de 90 a ExxonMobil financiou pesquisas que afirmavam que a área estava saudável e se recuperando bem. Entretanto novas pesquisas cientificas, conduzidas por mais de 14 anos, atestam o contrario. O mais recente estudo conclui que a recuperação da área esta longe de alcanças o nível ideal.
Hoje o Alasca ainda guarda vestígios, para a população a Exxon não manteve sua promessa de reparar completamente os danos causados. Segundo a população, após o julgamento eles receberam apenas alguns centavos e não os dólares que mereciam ( 500 milhões). A população de Arenque e Salmão não conseguiram se recuperar completamente, e a pesca de certas