Exxon valdez

– Exxon Valdez, o Titanic da vida selvagem
O DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito – lança, juntamente com as Ciretrans de cada cidade, inúmeras propagandas e campanhas para desestimular o consumo de álcool por quem irá pegar o volante para que não ocorram acidentes e vidas não seja dizimadas. Mas sempre tem aqueles que abusam. No calor a cervejinha gelada refresca, no frio a pinguinha ou o conhaque aquecem. Álcool parecer ter mil e uma utilidades, igual aquele outro produto.
Nessa onda de “tomar uma pra aquecer”, o capitão do superpetroleiro Exxon Valdez, de propriedade de uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, conseguiu aquecer mais do que a si. Ele conseguiu aquecer os ânimos e a fúria de muitos que se preocupam com o meio ambiente e que tem sede de justiça.
Aconteceu o seguinte, o Exxon Valdez saía do terminal petrolífero do Alasca no dia 23 de março de 1989. Ele teve de mudar sua rota devido a quatidade de icebergs no mar. O capitão pediu então autorização a Guarda Costeira dos Estados Unidos, para alterar sua rota. Seu pedido foi aceito e, nas primeiras horas do dia 24 de arço de 1989, o navio acertou seu casco em um recife. Com o buraco no casco o navio lançou ao mar cerca de 11 milhões de litros de petróleo. A quantidade impressiona, mas este se tornou o maior desastre ecológico dos Estados Unidos não pela quantidade, mas sim pela localidade.
O Exxon Valdez liberou petróleo em águas remotas, num local de difícil acesso. Somada a essa principal característica, os meios de contingência do petróleo na água eram ineficazes e isso resultou numa área atingida de 28 mil quilômetros quadrados. A vida selvagem foi a primeira e a que mais sofreu com o vazamento - milhares de aves, peixes e outros animais morreram durante dias – mas não foi só ela. No decorrer do tempo, as comunidades locais, que dependem da pesca para sobreviver, também foram atingidas.
A empresa Exxon, que aqui no Brasil vende combustível sob a marca Esso, arcou com a limpeza